Numa recente viagem à Rússia para falar com educadores daquele país, o professor de Seminário Ronald Nash teve um grande desafio. Ele queria falar-lhes sobre Deus, mas sabia que não chegaria muito longe com eles a não ser que pudesse vencer a sua antiga oposição ao teísmo. Por mais de 70 anos, os russos foram instruídos numa visão de mundo que excluía Deus logo de início. A religião oficial do Estado era o ateísmo, e a visão de mundo ateísta afirma que existe apenas um mundo natural e material. De acordo com os ateus, os milagres são impossíveis porque não existe um mundo sobrenatural. Acreditar de outra maneira é acreditar em contos de fadas.
Nash começou mostrando-lhes duas pequenas caixas de papelão. Uma estava aberta, e a outra, fechada.
“Aqui está a diferença entre a sua visão de mundo e a minha” – começou ele. Apontando para a caixa fechada, disse: “Você acredita que o Universo físico está fechado. Crê que o Universo é tudo o que existe e que não há nada fora dele”, explicou. Voltando-se para a caixa aberta, continuou: “Eu também acredito na existência do Universo físico, mas também acredito que o Universo está aberto, que existe alguma coisa fora do Universo, que chamamos de Deus”. Nash fez uma pausa e disse: “E que Deus criou a caixa!”.
Ele colocou a mão dentro da caixa aberta e disse:
_ Assim como posso colocar a mão nesta caixa para manipular o seu conteúdo, Deus pode colocar a mão em nosso Universo e executar aquilo que chamamos de milagres.
(Norman Geiler; Frank Turek. Não tenho fé suficiente para ser ateu p.207-208)
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