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sábado, 18 de julho de 2015

O que nós podemos esperar das Crianças numa Igreja em Células?

Por Lorna Jenkins
Quanta compreensão espiritual nós podemos esperar de crianças que estão crescendo na comunidade da igreja? Eu suspeito que seja muito mais do que esperamos ou incentivamos. Alguns pais e líderes parecem esperar que as crianças fiquem espiritualmente inativas até chegar em seus anos de adolescência. Esta ideia baseia-se nos estágios bem conhecidos de compreensão intelectual, que são ensinados em nossas escolas de formação.
Contudo, a compreensão espiritual não é a mesma que a compreensão intelectual. Muito antes de as crianças poderem explicar ou racionalizar os seus próprios sentimentos e aspirações, elas podem experimentar pensamentos e imagens, que as atraem para Deus com clareza cada vez maior. Esta vida interior torna possível que as crianças adorem e orem em encontros diretos com Deus. Sua imaginação é sua ferramenta dada por Deus, que ignora as ferramentas racionais da explicação. Elas sabem que Ele está lá e elas querem falar com Ele.
Se nós podemos considerar Jesus como uma criança natural e desenvolvida com a idade de doze anos, podemos conseguir algumas pistas sobre o que podemos esperar razoavelmente de nossas crianças, especialmente aquelas que crescem em uma comunidade de fé. Em Lucas 2: 41-51 lemos a história curiosa e sem igual de Jesus como uma criança. Ele não era uma criança super-humana. Ele deixou de lado sua divindade para aceitar as limitações da vida humana, até mesmo as restrições da infância.
A resposta de Jesus para seus pais era que ele devia tratar dos negócios de seu Pai. Ele tinha um senso de missão. Ele sabia que ele tinha um destino de Deus e que ele tinha que manter isso em foco. Ele parecia estar surpreso por seus pais não estarem cientes disso. Talvez as histórias de seus pais sobre seu nascimento milagroso o tenha feito esperar mais compreensão da parte deles. Ou talvez simplesmente o seu papel como pais deveria tê-los preparado para a idéia de que seu filho teria um relacionamento com Deus e que ele tinha um propósito escrito em sua vida.
Com base no exemplo de maturidade espiritual de Jesus, eu esperaria que por volta dos doze anos de idade as crianças devem ter um relacionamento pessoal com Deus como seu Pai, o que é uma parte importante de sua experiência de vida. Gostaria também de esperar que elas tenham o início de uma idéia de que Deus tem um propósito para suas vidas. Pode ser uma imagem muito disforme e imatura no momento, mas elas esperam que um dia Deus vai esclarecê-la.
Com isso em mente, as crianças podem continuar a explorar, falar com Deus como seu amigo, buscar Sua ajuda e perdão quando elas precisam, procurar por oportunidades para falar sobre Ele e orar pelos outros. Esse tipo de visão pessoal vai mantê-las perto de Deus por muitos anos vindouros. Isso não pode vir de segunda mão. Elas precisam saber por si mesmas.
Não podemos impor este tipo de consciência de Deus sobre as crianças se ela não está lá. Nenhuma quantidade de instrução irá produzir um relacionamento. Precisamos trazê-las para perto do Pai e deixá-las descobri-Lo por si mesmas. Uma vez que as crianças descobrem que Deus é real e ativo em suas vidas, e que Ele as ama independente de qualquer coisa, elas começam a descobrir que grande Pai elas têm.
Lorna

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